Existe diferença entre portas e cabos USB 2.0 e 3.0? Se sim, há problema em usar a versão antiga em aparelhos atualizados e vice-versa? Respondemos essas perguntas abaixo!
Normalmente os aparelhos eletrônicos possuem entradas USB para proporcionar carregamento de bateria e conexão com demais dispositivos. Smartphones, TVs, projetores, laptops e desktops, além de consoles de videogame. Os modelos atuais como PlayStation 4, e Xbox One possuem no mínimo duas entradas para outros acessórios.
No caso dos consoles e PCs gamers essa entrada é ainda mais importante. O seu gameplay pode ser seriamente comprometido sem a conexão e carregamento de headsets e especialmente controles.
Há uma série de erros que não podem acontecer no dia a dia tanto com a entrada USB quanto com o cabo de conexão, a fim de garantir maior vida útil aos consoles e controles de videogame. Além de limpezas esporádicas, cuidados de uso são essenciais.
Não somente isso; é importante ter noção do funcionamento de certas partes desses produtos para garantir performance de qualidade por mais tempo. De que adiantaria conectar “com sucesso” o controle na entrada USB para carregar e perceber mais tarde, no meio da jogatina, que a bateria não carregou direito? Ou perceber que dados estão sendo transferidos de maneira corrompida?
Utilizar o USB errado pode provocar má conexão e acarretar em danos aos dispositivos envolvidos na interação. Atualmente existem dois tipos de USB: 2.0 e 3.0, com diversas diferenças entre si.
USB 2.0 x USB 3.0
De cara você já vai ver se o conector é azul ou não. Caso seja, estaremos falando da 3.0. Todos os cabos e conectores com essa especificação são produzidos na cor azul para ajudar a identificação.
Por ser a versão mais recente, é claro, o USB 3.0 possui funções melhores e mais avançadas que o USB 2.0. As diferenças entre os dois variam em termos de cores, número de fios, tamanho da banda, uso de energia, compatibilidade retroativa, taxa de transferência de dados e preço.
Em outras palavras, o USB 2.0 tem performance inferior ao USB 3.0 — que é basicamente uma versão melhorada do antecessor, com potência de transferência a 900 mA e taxa de transferência a 4.8 GBps.
O lançamento do USB 3.0, no entanto, não necessariamente significa que não é possível utilizar o USB 2.0. A tecnologia foi desenvolvida de maneira a ser compatível com dispositivos que só suportam a versão antiga.
Posso usar a USB 2.0 ao invés da USB 3.0?
É claro que a performance será inferior, mas ainda é possível, por exemplo, transferir informações com um cabo USB 3 para um aparelho com porta USB 2 e vice-versa. Isso se chama compatibilidade retroativa ou retro compatibilidade.
Eventualmente, o USB 3.0 tomará completamente o posto da versão predecessora. Mas ainda há comercialização de ambos. Até lá, vale ficar atento(a) às configurações do seu dispositivo eletrônico. Em caso de cabo de conexão quebrado e necessidade de substituição, por exemplo, é importante que esse detalhe seja averiguado a fim de evitar baixa performance e possíveis desgastes nas peças.
Uma dica é, sempre que possível, adquirir produtos originais e pesquisar fichas técnicas, comparando a tecnologia USB utilizada. As fabricantes costumam vender peças adequadas separadamente, mas também é possível encontrar tais produtos em lojas especializadas.