O termo “cérebro eletrônico” está longe de classificar e resumir o funcionamento de um processador
Você já deve ter se perguntado qual a importância do famoso processador por mera curiosidade ou principalmente na hora de adquirir um novo aparelho eletrônico. Esse componente, que também é conhecido por CPU (Central Processing Unit – Unidade Central de Processamento), é a peça de hardware mais relevante para o bom funcionamento do PC, laptop, tablet, celular ou console de jogos.
Em termos práticos, o processador é uma espécie de microchip especializado. A sua função é acelerar, endereçar, resolver ou preparar dados, dependendo da aplicação. Tais dados serão “lidos” pela máquina para a execução de determinadas funções.
Basicamente, a CPU é uma poderosa máquina de cálculos. O componente recebe um determinado volume de dados, orientados em padrão binário (0 e 1), e com base nas instruções já armazenadas em sua memória interna os transforma em informações, que são então transmitidas diretamente para o topo da placa de circuito principal, ou seja, a placa mãe.
Indo mais além…
Em outras palavras, o processador central ou CPU é indiscutivelmente o componente mais importante de qualquer dispositivo de computação. É o núcleo do seu PC, smartphone, tablet, laptop ou console.
O termo “cérebro eletrônico” está longe de classificar e resumir o funcionamento de um processador. No entanto, a Unidade de Controle é o que há de mais próximo a um cérebro dentro do processador. Esse controlador define o regime de funcionamento e ordena as diversas tarefas da CPU de forma específica. É isso que faz o dispositivo funcionar como deveria, por isso a sua substituição não é recomendada.
Embora seja o componente mais importante do hardware, a CPU não é responsável por todas as tarefas computacionais. O processador lida com instruções básicas e aloca as atividades mais complicadas a outros chips.
É a partir da CPU que as informações essenciais ao funcionamento de um aparelho são enviadas para onde for necessário, seja para o monitor, impressora ou qualquer outro dispositivo ligado à máquina. Em teoria esse processo é simples, porém o processador é uma unidade composta por diversos itens e cada um deles é encarregado por uma parte do processamento, dividindo-o em vários estágios.
A esta altura você pode ter deduzido um detalhe fundamental: o processador é distintamente separado da memória (HD ou SSD), que é onde as informações são armazenadas, e da placa gráfica ou do chip gráfico (GPU), que processa toda a renderização de vídeo e gráficos 3D no monitor ou na tela. Aqui entramos em um novo tópico: quais as diferenças, então, entre a CPU e esses componentes específicos?
CPUs vs. GPUs, cache e núcleos
As CPUs são construídas colocando bilhões de transistores microscópicos em um único chip de computador. Esses transistores permitem que o processador faça os cálculos necessários para executar programas – softwares, aplicativos, entre outros – armazenados na memória, isto é, no HD ou SSD do seu sistema. Além disso, como já sabemos, ele distribui tarefas para os demais “setores” do sistema.
O chip gráfico ou GPU (Graphics Processing Unit – Unidade de Processamento Gráfico) é o componente responsável pela execução de cálculos e rotinas que resultam nas imagens exibidas no monitor de vídeo do computador. Foi criado justamente para “aliviar” o processador principal da pesada tarefa de gerar imagens.
Já o cache é uma pequena quantidade de memória RAM que está acoplada dentro da matriz do processador, tendo como função armazenar informações e dados que são usados com frequência no intuito de acelerar tarefas repetitivas. Quanto maior o cache for, mais dados poderão ser armazenados e mais rápido o seu computador conseguirá executar atividades.
Enquanto isso, os núcleos são responsáveis por receber instruções e executar cálculos e ações. O desempenho final do dispositivo também é afetado pela quantidade de núcleos; quanto mais houver, mais informações serão recebidas e processadas.
Modelos atuais
No contexto de dispositivos modernos, um desktop, laptop ou console deve ter uma CPU dedicada que executa várias funções de processamento para o sistema. Celulares e alguns tablets utilizam um “System-on-Chip” (SoC), que é um chip que contém seu processador junto com outros componentes.
A Intel e a AMD, por exemplo, oferecem processadores com chips gráficos e memória armazenada neles, o que significa que essas CPUs podem fazer mais do que as funções comuns do componente.
Portanto, se você estiver pensando em adquirir um novo dispositivo eletrônico, vale a pena prestar atenção na capacidade de processamento do modelo. Sem dúvidas, a presença de uma CPU de qualidade reduzirá e muito as chances de obsolescência do seu equipamento, possibilitando que você faça uso de aplicações atualizadas e exigentes sem dores de cabeça.